Gestão de Riscos para ESG na Prática

Curso

Online

R$ 1.020

Descrição

  • Tipologia

    Curso

  • Nível

    Básico

  • Metodologia

    Online

  • Horário de aulas

    12h

  • Duração

    4 Dias

  • Aulas virtuais

    Sim

Aspectos como preservar o meio ambiente, agir sob a égide da responsabilidade social e adotar melhores práticas de governança não é mais apenas uma intenção de médio ou longo prazo das organizações públicas e privadas: tornou-se uma obrigação.

O conceito e a sigla ESG - Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em tradução), surgiu pela primeira vez no final de 2004, em iniciativa chamada Who Cares Wins, da ONU (Organização das Nações Unidas), em parceria com instituições financeiras. A ideia era unir as instituições — de vários países — para encontrar formas de inserir o tema sustentabilidade no mercado financeiro, de forma a diferenciar as opções de investimento em fundos e ações de empresas que de fato estivessem engajadas.

De lá para cá vários estudos mostraram que organizações que de fato estão engajadas com os conceitos e transformando isso em ações estratégias e do dia a dia vem obtendo melhores resultados e até investimentos mais robustos e pacientes. Os consumidores cada vez mostram interesse por adquirir produtos e serviços de empresas sustentáveis e que contribuem de forma positiva para a sociedade, se preocupam com a preservação do ambiente e das pessoas, além de seem transparentes, éticas e demonstrarem na prática serem responsáveis e éticas.

Por exemplo, no que tange a governança corporativa, fatores importantes como diversidade no conselho; ética e transparência; estrutura dos comitês de auditoria e fiscal; política de remuneração da alta administração; canal de denúncias e vários outros aspectos são muito importantes e criam valor em avaliações da maturidade de ESG.

Se, de um lado, as organizações querem avançar na adesão aos critérios de ESG, assim, compreender e estudar os riscos, investigando as suas fontes, eventos, suas causas e possíveis impactos sobre as estratégias de ESG, estimando a probabilidade que ocorram e suas consequências diretas e indiretas, podem tornar o caminho menos árduo.

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Sergio Ricardo Souza

Sergio Ricardo Souza

Profeessor

Mestre em Sistemas de Gestão – UFF/MSG, MBA em Sistemas de Gestão – UFF. Engenheiro Mecânico – UGF. Membro da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência e do CVG – Clube de Vida em Grupo RJ. Fundador do Grupo Seguros – Linkedin. Membro da ABGP – Academia Brasileira de Gestão de Projetos e do PMI Project Management Institute. Fellow at The Professional Risk Managers International Association (PRMIA) e International Association of Risk and Compliance Professionals (IARCP). Membro do NFPA National Fire Protection Association. Membro da UBQ –União Brasileira da Qualidade –RJ.

Programa

APRESENTAÇÃO

Aspectos como preservar o meio ambiente, agir sob a égide da responsabilidade social e adotar melhores práticas de governança não é mais apenas uma intenção de médio ou longo prazo das organizações públicas e privadas: tornou-se uma obrigação.

O conceito e a sigla ESG - Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em tradução), surgiu pela primeira vez no final de 2004, em iniciativa chamada Who Cares Wins, da ONU (Organização das Nações Unidas), em parceria com instituições financeiras. A ideia era unir as instituições — de vários países — para encontrar formas de inserir o tema sustentabilidade no mercado financeiro, de forma a diferenciar as opções de investimento em fundos e ações de empresas que de fato estivessem engajadas.

De lá para cá vários estudos mostraram que organizações que de fato estão engajadas com os conceitos e transformando isso em ações estratégias e do dia a dia vem obtendo melhores resultados e até investimentos mais robustos e pacientes. Os consumidores cada vez mostram interesse por adquirir produtos e serviços de empresas sustentáveis e que contribuem de forma positiva para a sociedade, se preocupam com a preservação do ambiente e das pessoas, além de seem transparentes, éticas e demonstrarem na prática serem responsáveis e éticas.

Por exemplo, estudo realizado pela consultoria americana The Boston Consulting Group (BCG), mostrou que as companhias que têm boas práticas nesses campos apresentam resultados melhores ao longo do tempo. Além disso, o conceito também pode ser critério de escolha dos investidores.

Por exemplo, no que tange a governança corporativa, fatores importantes como diversidade no conselho; ética e transparência; estrutura dos comitês de auditoria e fiscal; política de remuneração da alta administração; canal de denúncias e vários outros aspectos são muito importantes e criam valor em avaliações da maturidade de ESG.

Se, de um lado, as organizações querem avançar na adesão aos critérios de ESG, por outro lado, sem diagnosticar o porquê e os riscos dessa adesão não ser efetiva podem ser fatores retardantes, pois risco é o efeito da incerteza sobre os objetivos. Assim, compreender e estudar os riscos, investigando as suas fontes, eventos, suas causas e possíveis impactos sobre as estratégias de ESG, estimando a probabilidade que ocorram e suas consequências diretas e indiretas, podem tornar o caminho menos árduo e aproximar as organizações de caminhos menos espinhosos.

A QUEM SE DESTINA

Executivos, administradores, gestores, coordenadores, supervisores e profissionais de da administração pública e privada, em todos os níveis, envolvidos na construção ou adaptação da governança aos princípios de ESG.

RESULTADOS PARA OS PARTICIPANTES

Entendimento do processo de gerenciamento de riscos a partir dos estudos das fontes de riscos físicas e não físicas (processos), permitindo que os participantes possam compreender como identificá-los internos, analisá-los e avaliá-los;
Compreensão das metodologias de gerenciamento de riscos internacionalmente reconhecidas como a ISO 31.000 (versões 2009 e 2017), COSO (I, II e III) e FERMA, entendendo os processos de gerenciamento de riscos e as boas práticas;
Revisão dos requisitos que integram o gerenciamento de riscos com os controles internos, governança corporativa e compliance, além do papel da auditoria;
Entendimento dos desdobramentos da gestão de riscos para a gestão cotidiana na administração pública e em processos licitatórios, a partir na Nova Lei de Licitações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

SIGNIFICADO, EVOLUÇÃO, ATUALIDADES E PERSPECTIVAS

  • Conceituação – ESG – Environmental, Social and Governance
  • Desenvolvimento Sustentável e o Conceito de Sustentabilidade Empresarial – Geração de Valor
  • Fatores de ESG
    • Fatores ambientais: uso de recursos naturais, emissões de gases de efeito estufa (CO2, gás metano), eficiência energética, poluição, gestão de resíduos e efluentes.
    • Fatores sociais: políticas e relações de trabalho, inclusão e diversidade, engajamento dos funcionários, treinamento da força de trabalho, direitos humanos, relações com comunidades, privacidade e proteção de dados.
    • Fatores de governança: independência do conselho, política de remuneração da alta administração, diversidade na composição do conselho de administração, estrutura dos comitês de auditoria e fiscal, ética e transparência
  • Marcos Regulatórios Internacionais e Iniciativas em Sustentabilidade
  • Incorporação dos Conceitos de ESG aos Investimentos das Empresas e das Pessoas

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, SOCIAL, GOVERNANÇA E ECONÔMICA

MAPEAMENTO DE RISCOS DE ESG NAS EMPRESAS

  • Riscos
    • Conceitos e Definições; Fontes de Riscos, Eventos de Risco, Causas e Impactos (Diretos e Indiretos);
    • Riscos Não Relacionados a Eventos – Variabilidade ou Ambiguidade dos Cenários
    • Probabilidades e Consequências;
    • Classificação de Riscos; Riscos Corporativos; Riscos de ESG
    • Estruturas Analíticas de Riscos.
  • Gerenciamento de Riscos
    • Conceitos e Definições; Políticas de Gerenciamento de Riscos e Controles - Governança de Riscos e Controles - ESG;
    • Programas de Gerenciamento de Riscos e Controles Ampliados;
    • Processos de Gerenciamento de Riscos - ISO 31.000 e COSO (I, II e III); Risk Assessement (Técnicas de Abordagem) e Matrizes de Riscos; Programas de Respostas aos Riscos – Estratégias e Planos de Ação; Revisões, Monitoramento e Comunicação
  • Controles Internos
    • Conceitos e Definições; Aspectos do COSO (I, II e III), Lei Sabannes-Oxley e seus desdobramentos em ESG;
    • Riscos Associados aos Controles – Teoria da Confiança em de Controles; Riscos Residuais;
    • ntegração dos Processos de Gestão de Riscos e Controles com os Conceitos de ESG;
    • Desdobramentos em Compliance e Integridade;
    • 3 Linhas de Defesa – IIA - Incorporação do ESG

MAPAS DE RISCO PARA SUSTENTABILIDADE

  • Construção de Matriz de Risco em Sustentabilidade para Decisões Estratégicas e de Decisões de Investimento
  • Critérios para Análise de Report de Investimentos Atrativos no Mercado de Capitais – (Conceito de Materialidade) – 20h

MELHORES PRÁTICAS

  • Economia Circular, Economia do Carbono Zero; Green Economy e Blue Economy: Conceitos e Exemplos
  • Sustentabilidade como Valor – Modelos para Finanças e Estratégia de Investimento
  • Critérios para Aferição de Sustentabilidade – Casos Práticos
  • Estudos de Caso
  • Boas práticas

METODOLOGIA

Expositiva e participativa.

MATERIAL DIDÁTICO

Hangouts das apresentações, exercícios e estudos de caso.

CARGA HORÁRIA

O curso terá a duração de 16 (dezesseis) horas presenciais ou 12 (doze) horas on-line.

Gestão de Riscos para ESG na Prática

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