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Ética e Competência Moral nas Organizações

Curso

Em Rio De Janeiro ()

R$ 1.700

Descrição

  • Tipologia

    Curso

  • Nível

    Básico

  • Horário de aulas

    16h

  • Duração

    2 Dias

As organizações adotam códigos de conduta ética para que seus funcionários façam escolhas corretas, diante de questões morais. Entretanto, a realidade prova que, mesmo sabendo o que é o certo, há quem só faz o certo com medo do castigo. Há quem às vezes age corretamente e às vezes opta pelo errado e ainda encontramos pessoas agindo com integridade mesmo na ausência de regras. O que provoca comportamentos tão diferenciados? Por que pessoas conscientes das regras praticam comportamentos imorais, na vida pública ou privada, em qualquer profissão e em todas as camadas da sociedade?

Este curso ilumina essa questão com uma abordagem inovadora. A causa é a imaturidade do raciocínio moral. Não é suficiente saber o que é certo para fazer o certo, pois a pessoa pratica o conceito conforme o significado percebido. É o estágio do raciocínio moral que determina o entendimento do indivíduo sobre valores éticos e regras morais. Por isso, há seis significados para o valor justiça, há seis significados para lealdade e por aí segue.

A imaturidade do raciocínio moral de executivos e líderes influenciam negativamente decisões sobre escolhas estratégicas, distribuição de poder e recursos, definição de processos organizacionais, a natureza do processo de socialização de novos funcionários e o sistema de recompensas da Organização. Neste sentido, os projetos relacionados com responsabilidade social corporativa, sustentabilidade, governança corporativa e compliance são implantados de forma equivocada e até mesmo são transformados em zumbis corporativos, consumidores de muita energia, espalhando o medo na organização e apresentando poucos resultados.

Somente pessoas com o raciocínio moral amadurecido agem buscando o bem para a coletividade e são capazes de construir uma empresa cidadã, preocupada com a sustentabilidade organizacional e a qualidade de vida de empregados e dependentes.

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Opiniões

Matérias

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  • Ambiência moral
  • Gestão empresarial
  • Questões morais

Professores

Ivanildo  Macêdo

Ivanildo Macêdo

Professor do IDEMP

Mestre em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas - FGV/RJ, especialista em Desenvolvimento de Pessoas pela UFRJ e Administrador de Empresas pela UFRN. Sua experiência profissional inclui funções gerenciais administrativas e operacionais em unidades industriais de produção de petróleo e gás. Foi gerente de gestão de pessoas e consultor na área de recursos humanos no Centro de Pesquisas da PETROBRAS. Professor convidado para a docência em MBA’s da FGV nas áreas de gestão empresarial, finanças, marketing, projetos, saúde, comercial e logística [...]

Programa

APRESENTAÇÃO

As organizações adotam códigos de conduta ética para que seus funcionários façam escolhas corretas, diante de questões morais. Entretanto, a realidade prova que, mesmo sabendo o que é o certo, há quem só faz o certo com medo do castigo. Há quem às vezes age corretamente e às vezes opta pelo errado e ainda encontramos pessoas agindo com integridade mesmo na ausência de regras. O que provoca comportamentos tão diferenciados? Por que pessoas conscientes das regras praticam comportamentos imorais, na vida pública ou privada, em qualquer profissão e em todas as camadas da sociedade?

Este curso ilumina essa questão com uma abordagem inovadora. A causa é a imaturidade do raciocínio moral. Não é suficiente saber o que é certo para fazer o certo, pois a pessoa pratica o conceito conforme o significado percebido. É o estágio do raciocínio moral que determina o entendimento do indivíduo sobre valores éticos e regras morais. Por isso, há seis significados para o valor justiça, há seis significados para lealdade e por aí segue.

A imaturidade do raciocínio moral de executivos e líderes influenciam negativamente decisões sobre escolhas estratégicas, distribuição de poder e recursos, definição de processos organizacionais, a natureza do processo de socialização de novos funcionários e o sistema de recompensas da Organização. Neste sentido, os projetos relacionados com responsabilidade social corporativa, sustentabilidade, governança corporativa e compliance são implantados de forma equivocada e até mesmo são transformados em zumbis corporativos, consumidores de muita energia, espalhando o medo na organização e apresentando poucos resultados.

Somente pessoas com o raciocínio moral amadurecido agem buscando o bem para a coletividade e são capazes de construir uma empresa cidadã, preocupada com a sustentabilidade organizacional e a qualidade de vida de empregados e dependentes.

A QUEM SE DESTINA

Diretores, gerentes e líderes de equipes de organizações públicas e privadas.

RESULTADOS PARA OS PARTICIPANTES

  • Compreender o porquê de o ensino da ética não ser eficaz.
  • Conhecer o modelo de competência moral.
  • Analisar as questões de aprendizagem do ângulo do raciocínio e não do gap de conteúdo.
  • Identificar as causas do individualismo nas organizações.
  • Definir o que deve ser feito para elevar o estágio pessoal de amadurecimento do raciocínio moral.
  • Identificar a competência que diferencia um líder individualista de um líder orientado para o bem da coletividade – a organização, a sociedade.
  • Descrever ações para gerenciar a ambiência organizacional com o objetivo de assegurar que as pessoas escolham sempre a prática de regras éticas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

  • Ética e moral nas organizações.
    • Ética filosófica e ética científica;
    • Problema ético, problema moral e código de conduta;
    • Moralidade, amoralidade, imoralidade, tentação moral e dilema ético.

  • O modelo de competência moral
    • A ambiência moral na sociedade e organizações brasileiras
      • O Patrimonialismo;
      • A moral da integridade e a moral do oportunismo
    • Habilidade Moral
      • Estágios de amadurecimento do raciocínio moral – A natureza da liderança;
      • Raciocínio moral imaturo determina o comportamento individualista e de curto prazo;
      • Raciocínio moral amadurecido permite comportamentos orientados para o bem da coletividade, sistêmicos e de longo prazo.
    • Atitude Moral
      • ​Poder do indivíduo x poder da ambiência moral.

  • A gestão da ambiência moral
    • A estratégia moral de gestão de pessoas;
    • Ações para que todos optem pela prática da ética.

  • Práticas morais da sociedade e do mercado e a maturidade do raciocínio moral da direção estratégica das organizações.
    • Implicações nas escolhas estratégicas, na distribuição de recurso e poder, na socialização e recompensas.
    • Estágios de desenvolvimento moral das organizações,

  • O que fazer para elevar o estágio de amadurecimento do raciocínio moral da pessoa.

REFERENCIAL TEÓRICO

A metodologia de Paulo Freire orienta a construção do conhecimento e a instrumentalização dos participantes, para que possam modificar o ambiente moral da organização.

As principais referências teóricas utilizadas são as seguintes: o modelo de competências de Philippe Zarifian; O modelo da mente humana - Id, ego e superego do Sigmund Freud; o imperativo categórico do Immanuel Kant; a teoria dos estágios de amadurecimento intelectual do Jean Piaget; O fato social de acordo com Émile Durkheim; Teoria dos estágios de amadurecimento do julgamento moral do Kohlberg; e A Consciência Moral e o Agir Comunicativo do Jurgen Habermas.

METODOLOGIA

Exposições com recursos de multimídia como base para diálogos sobre casos reais, diagnósticos e exercícios individuais e em grupos.

Ética e Competência Moral nas Organizações

R$ 1.700