Capacitar profissionais que atendem a infância a atuarem numa perspectiva interdisciplinar, tratando conjuntamente os fatores orgânicos e psíquicos e percebendo estes fatores como produto da interação pais-criança. Dirigido a: O curso destina-se a pediatras, neuropediatras, psicólogos, psiquiatras infantis, psicanalistas, educadores, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiros, assistentes sociais, que estarão habilitados a identificar e intervir nos quadros de transtornos no desenvolvimento infantil
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Programa
O campo da saúde mental tem se concentrado só recentemente no desafio de
intervir mais cedo, diminuindo assim o impacto da patologia para o
sujeito, para a família e para a sociedade. A prática psicológica com a
primeira infância tem provocado nos clínicos que a ela se dedicam uma
preocupação de intervir cada vez mais cedo, considerando que os primeiros
anos de vida são os alicerces da estrutura psíquica e que a intervenção
dita precoce, por se situar cedo na vida da criança e seus pais, diminui
as chances de estruturação da psicopatologia (Soulé, 1980) ou diminui seu
impacto no desenvolvimento da criança (Laznik, 2004). Constata-se também
que, com o avanço da farmacologia, tem sido comum se diagnosticar o TDAH (
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) ou mesmo o transtorno
bipolar em crianças muito pequenas que logo iniciam o uso de medicação
psiquiátrica para supressão dos sintomas, sem serem encaminhadas para
tratamento psicológico. Estas condutas têm impedido que o sintoma de
agitação, birras ou transtornos do sono possam ser reconhecidos como uma
manifestação da criança que está inserida num discurso familiar e
impossibilitado que os pais se impliquem mais no sofrimento de seus
filhos. Assim, constata-se que apesar da grande prevalência dos
transtornos mentais na infância, em torno de 12% a 29%, em países em
desenvolvimento, os profissionais da atenção primária identificam em média
apenas 10% a 22% destes casos (Giel e outros, 1981). Ou seja, entre 80% e
90% dos problemas de saúde mental infantil são perdidos (não
diagnosticados) na atenção básica. Estes dados retratam a dificuldade dos
profissionais no reconhecimento do sofrimento psíquico das crianças antes
da idade escolar. Considerando que a estruturação psíquica da criança
ocorre nos primeiros anos de vida, momento privilegiado da
neuroplasticidade e das aquisições do desenvolvimento, um curso voltado
para o cuidado com a primeira infância possibilita a capacitação de
profissionais de diversas especialidades na identificação de distúrbios no
desenvolvimento infantil. Desta forma, o curso contribui para a melhoria
na assistência materno-infantil nos setores público e privado, assim como
amplia a intervenção na área da saúde mental, contribuindo preventivamente
para a diminuição dos riscos para o desenvolvimento infantil.
Objetivo
Geral:
Capacitar profissionais que atendem a infância a
atuarem numa perspectiva interdisciplinar, tratando conjuntamente os
fatores orgânicos e psíquicos e percebendo estes fatores como produto da
interação pais-criança.
Objetivos específicos:
1-
-Atualizar os conhecimentos teóricos em torno do desenvolvimento infantil
a partir de uma perspectiva da constituição psíquica em que as aquisições
acontecem em função da relação com o outro e não apenas em função de uma
evolução maturativa do sistema nervoso.
2-
Capacitar o profissional a detectar sinais de sofrimento psíquico da
criança pequena, bem como transtornos no seu desenvolvimento. Definimos
transtornos no desenvolvimento como alterações nas habilidades e
aquisições nos diversos domínios do desenvolvimento, a saber: a linguagem,
o aspecto psicomotor, cognitivo, a interação com o outro, os modos do
brincar, os hábitos de vida diária (Jeruzalinsky,1987).
3-
Abordar a prática interdisciplinar no atendimento à infância favorecendo a
interlocução entre os diversos profissionais envolvidos e discutindo
práticas institucionais dirigidas ao bebê, à criança pequena e suas
famílias.