Correntes Cinematográficas

Curso

Em Santa Cecília

R$ 350

Descrição

  • Tipologia

    Curso

  • Local

    Santa cecília

O objetivo do curso é apresentar as principais inovações estéticas, temáticas e linguísticas das grandes correntes cinematográficas que mudaram o rumo do cinema mundial. De que forma o norte-americano D.W.Griffith estabeleceu a mais famosa gramática cinematográfica do mundo, o chamado cinema clássico? Por que o Expressionismo Alemão foi fundamental para o nascimento de um cinema ousado, abstrato e. Dirigido a: Destinado a profissionais de cinema, comunicação, estudantes e espectadores que desejam conhecer melhor as principais fontes de influencia dos grandes diretores mundiais, o curso fará também um mergulho nos dois principais movimentos cinematográficos europeus da história.

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Opiniões

Programa

O objetivo do curso é apresentar as principais inovações estéticas, temáticas e linguísticas das grandes correntes cinematográficas que mudaram o rumo do cinema mundial. De que forma o norte-americano D.W.Griffith estabeleceu a mais famosa gramática cinematográfica do mundo, o chamado cinema clássico? Por que o Expressionismo Alemão foi fundamental para o nascimento de um cinema ousado, abstrato e fortemente artístico?

Destinado a profissionais de cinema, comunicação, estudantes e espectadores que desejam conhecer melhor as principais fontes de influencia dos grandes diretores mundiais, o curso fará também um mergulho nos dois principais movimentos cinematográficos europeus da história. O Neorrealismo italiano e a Nouvelle Vague, que influenciam até hoje diretores de diversos países, serão analisados a fundo, com a exibição de trechos de filmes, depoimentos dos criadores etc. Por fim, o curso analisará as contribuições inestimáveis do cinema japonês, o viés politizado do Dogma 95, encerrando com uma análise sobre o cinema digital e como ele vem alterando drasticamente o modo de produção cinematográfica. Cada aula terá material didático de apoio, exibição de trechos de filmes, debates, reflexões e bibliografia sugerida.


Professor

Franthiesco Ballerini


Turmas

Próximas turmas : 06 de janeiro a 03 de fevereiro de 2011

Às terças e quintas-feiras das 19h30 às 22h30


Pré-Requisitos

Não há pré-requisitos


Conteúdo Programático

Aula 1

D. W. Griffith e o Cinema Clássico

Com O Nascimento de Uma Nação, em 1915, Griffith estabeleceu a primeira gramática do cinema mundial. Que características compõem esta linguagem? Porque até hoje o cinema de Hollywood e os filmes comerciais de grande parte do mundo seguem a linha clássica criada pelo diretor? Exibição de trechos de filmes de Griffith e clássicos do cinema norte-americano.



Aula 2

Expressionismo Alemão

O Expressionismo foi uma das maiores contribuições européias para o cinema na primeira metade do século XX, quando um grupo de diretores inovou no uso de contrastes, iluminação e carregou a temática dos filmes com uma forte carga espiritual e abstrata. O cinema nunca mais foi o mesmo depois de cineastas como Fritz Lang, autor de Metrópolis (1927), filme que influencia até hoje diretores de ficção científica e filmes de arte do mundo todo. Exibição de clássicos da época.



Aula 3

Realismo poético e Cinema Noir

Na década de 1930, a França contribuiu com um cinema que valorizava o roteirista, abordando a realidade social por meio de melodramas trágicos e pessimistas, influenciados pelo contexto entre-guerras. Jean Vigo rodou O Atalante, que se tornou o marco zero do realismo poético. Em seguida vieram clássicos de Charles Spaak, Marcel Carné e Jean Renoir, este trazendo o belíssimo A Regra do Jogo. Pouco tempo depois, surge o Cinema Noir, que retrata um mundo cínico e antipático, cujos filmes foram influenciados por romances policiais.



Aula 4

Neorrealismo Italiano

Câmera na mão, locações naturalistas, atores que não são atores. A partir dos anos 1950, a Itália começa a revolucionar o conceito de linguagem cinematográfica com um cinema questionador das mazelas sociais, que mostrava nua e cruamente as realidades de uma determinada época, país ou cultura. Vamos analisar as principais contribuições deste movimento com a exibição de trechos clássicos dos filmes de Roberto Rossellini, Luchino Visconti, Federico Fellini e Michelangelo Antonioni.



Aula 5

Nouvelle Vague 1 - França

Uma geração de críticos e cinéfilos mudou a forma de se pensar a linguagem cinematográfica ao propor um cinema feito a partir do conhecimento da história. O cinema, para eles, deve ser uma arte autoral, com forte poder imagético e coloquial. Estas características, aliadas à independência da criatividade, transformaram grande parte dos elementos técnicos, estéticos, sociais e políticos vistos no cinema de arte a partir de então. Um mergulho nos trechos de clássicos de Truffaut, Godard, Rohmer, Chabrol, Resnais e Rivette.



Aula 6

Nouvelle Vague 2 - Mundo

O pensamento crítico surgido na França inspirou o cinema de diversas regiões do mundo a partir dos anos 1960. Na Inglaterra, surgia o Brittish New Wave; nos Estados Unidos, o cinema independente ganha novos contornos; na Índia, Bollywood cede espaço para a Nouvelle Vague Indiana; no Brasil, Glauber Rocha instala os princípios do Cinema Novo. Exibição de trechos dos clássicos de cada uma dessas cinematografias, apresentando as contribuições e inovações destes diferentes pontos do mundo.



Aula 7

Estética Japonesa e Dogma 95

Uma nova visão sobre a violência, o sexo, as relações sociais e o futuro da humanidade. O cinema japonês contribuiu, ao longo do século, com obras-primas cinematográficas, inovando no tratamento de roteiros, direção, iluminação, trabalho de atores e direção de arte. Vamos entender as principais contribuições com trechos de filmes clássicos de Akira Kurosawa, Kenji Misogushi, Yazugiro Ozu, Hayao Miyazaki etc. Já na Dinamarca, em 1995, foi lançado um movimento cinematográfico internacional por Thomas Vinterberg e Lars Von Trier, que pregavam um cinema mais realista e menos comercial, apresentando uma série de restrições técnicas, éticas e temáticas. Exibição de trechos controversos de seus filmes.



Aula 8

Novos rumos: o Cinema Digital

A partir da segunda metade dos anos 1990, a revolução digital começou a tomar conta do cinema. Vamos analisar e refletir sobre as influencias estéticas das animações digitais, da técnica criada por Robert Zemeckis (Captura da Performance), que dispensa o uso de atores, a nova maneira de se trabalhar com blockbusters sem sets de filmagem e o futuro de elementos como atuação, direção de arte, roteiro e iluminação. Exibição e análise de trechos de filmes como Toy Story, Homem Aranha 3, Batman - O Cavaleiro das Trevas e Beowulf."


Franthiesco Ballerini

Jornalista, foi crítico de cinema do Jornal da Tarde durante oito anos e colaborador de O Estado de S.Paulo, fazendo reportagens especiais de grandes estréias em Los Angeles. Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), debruçou-se sobre a relação dos críticos de cinema com os cineastas brasileiros em sua dissertação de mestrado. Pós-graduado em história do cinema mundial, colaborou com reportagens e entrevistas na área cinematográfica para revistas como Bravo!, Flash News! e Sci-fi News!. Foi colunista cultural da Rádio Eldorado, roteirista e co-produtor do documentário 'Bollyworld' e é autor do livro Diário de Bollywood - Curiosidades e Segredos da Maior Indústria de Cinema do Mundo, fruto de uma reportagem especial sobre o cinema de Bollywood, realizada em janeiro na Índia.


Observações

1. A AIC emite certificado de conclusão do curso em até 60 dias após a sua realização.

2. A vaga somente será reservada mediante pagamento. No caso de desistência, a AIC reserva-se o direto de não devolver a taxa de reserva de vaga.

3. Realização sujeita a um número mínimo de inscrições.

4. Para grupos de 3 pessoas desconto de 5% parcelado e 15% à vista.

5. Programação sujeita a alterações.

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